Uma produção exclusiva de
Direção de Victor Ferreira
Texto: Victor Ferreira
Alemanha, 02 de janeiro de 1914
Tudo começa de um ínício que não é tão bom. De um sonho que mais parecia um pesadelo, de um tempo onde a dor e o sofrimento reinavam na terra. Épocas de campos de concetração, de armas, de exclusão, de humilhação, de morte. Era um tempo onde as pessoas não sabiam o que iam acontecer com eles. Onde uns eram descriminados por não serem iguais, por não pertencer à “raça suprema”. O pesadelo se estendia a cada hora. Milhões morreram em prol de uma guerra sem motivos. Mas antes de tudo acontecer, o lugar era feliz. Como todo lugar tinha seus problemas, tinha suas dificuldades, mas era feliz. Existia uma rua chamada Perfekte Herz. Lá as crianças bricavam nas ruas, o perigo não era grande, as coisas eram diferentes. O mundo era diferente. E então, aparece uma mulher chamada Empört Herzen. Assim com o nome, que significava Indignado Coração, Empört sempre levava em seu peito a amargura de ter sido abandonada. Seus pais a deixaram em um péssimo orfanto que maltratava as crianças e foi abusada por vários dos outros garotos que eram mais velhos que ela. E isso foi deixando Empört sempre amargurada com a vida. Até que ela conheceu Gertrudes.
Gertrudes: Senhora por favor me ajude. Eu não como há alguns dias e estou com muita fome. Por favor, me ajude.
Empört ao ver aquela mulher se encheu de pena e a levou para sua casa. Empört cuidou de Gertrudes até que ela começou a se recuperar. Gertrudes depois de recuperada, contou sua história a Empört. Uma história que não era tão bonita.
Gertrudes: Eu cresci na rua, em Munique, no bairro de Ramersdorf-Perlach, meus pais eram muito pobres e sempre tentaram dar de tudo para mim e para os meus outros 6 irmãos. Eu sempre trabalhei, sempre ajudei em casa, até que eu fui trabalhar na casa de uma senhora muito rica. Lá fiquei por quase 4 anos. Porém tudo mudou depois que o filho dela, o Bresön chegou. Ele era tão doce que me encantava. Ele era gentil, educado, cuidadoso, prestativo. Até que no fim, ele disse que me amava.
Empört: E você acreditou?
Gertrudes: Sim, porque não iria acreditar? E assim foi durante 2 anos. Ele me dizia que me amava que iriamos nos casar. Sua mãe no início, ficou um tanto desgostosa e não gostou da ideia. A senhora Vriturdin. Mas no fim, ela aceitou, me chamou em seu quarto e disse que eu era a melhor escolha que seu filho poderia fazer. E então ela me ensinou como ser uma dama. Minha mãe ficou com muito medo no início, mas depois, se acostumou. Mas meu pai nunca gostou da ideia. Até que em dia de fúria, ele disse que se eu me casasse com Bresön ele morreria. E que a culpa era minha.
Empört: Acho que é melhor descançar menina, amanhã você continua me contando.
Gertrudes: Não, por favor, frau Empört, eu preciso contar a você o que aconteceu. Preciso desabafar minha alma, caso eu morra. Por favor. Eu preciso.
Empört: Continue então menina. Continue e limpe sua alma.
Gertrudes: Então decidimos a data do casamento. Minha mãe e a mãe dele estavam muito felizes. Chegando a data eu contei para o meu pai e implorei para que ele me levasse até o altar. Ele depois de muito pensar, decidiu que sim. Então no dia do casamento, quando eu disse o sim, ele teve um infarto e morreu.
Empört: E você acreditou?
Gertrudes: Sim, porque não iria acreditar? E assim foi durante 2 anos. Ele me dizia que me amava que iriamos nos casar. Sua mãe no início, ficou um tanto desgostosa e não gostou da ideia. A senhora Vriturdin. Mas no fim, ela aceitou, me chamou em seu quarto e disse que eu era a melhor escolha que seu filho poderia fazer. E então ela me ensinou como ser uma dama. Minha mãe ficou com muito medo no início, mas depois, se acostumou. Mas meu pai nunca gostou da ideia. Até que em dia de fúria, ele disse que se eu me casasse com Bresön ele morreria. E que a culpa era minha.
Empört: Acho que é melhor descançar menina, amanhã você continua me contando.
Gertrudes: Não, por favor, frau Empört, eu preciso contar a você o que aconteceu. Preciso desabafar minha alma, caso eu morra. Por favor. Eu preciso.
Empört: Continue então menina. Continue e limpe sua alma.
Gertrudes: Então decidimos a data do casamento. Minha mãe e a mãe dele estavam muito felizes. Chegando a data eu contei para o meu pai e implorei para que ele me levasse até o altar. Ele depois de muito pensar, decidiu que sim. Então no dia do casamento, quando eu disse o sim, ele teve um infarto e morreu.
Empört: Menina que coisa triste.
Gertrudes: Sim, eu chorei muitos dias. Muitos dias achando que eu tinha matado meu pai, mas não, ele já tinha um problema, mas a emoção do casamento deixou ele um pouco mais euforico e ele morreu. Depois disso eu fui morar na casa do Bresön. Junto com toda a família dele. Eles eram legais, me tratavam muito bem, mas depois de um tempo eu percebi que Bresön já não se importava mais comigo, percebi que as coisas não eram tão assim entre nós. Percebi que ele não me amava mais. Então num dia em que tinha ido a casa da minha mãe, quando eu voltei encontrei ele com outra mulher. Para ser mais especifica, Brüni, a nova empregada da casa. Aquilo me destruiu por dentro como eu os odiei.
Empört: O que você fez menina?
Gertrudes: Eu sai corredo e fugi daquele lugar. No fim percebi que estava sem casa e sem nada. Até que um dia, uma mulher me encontrou desmaiada e me levou até o hospital onde eles descobriram que eu estava grávida daquele maldito. E agora? O que eu faço. Depois eu sai correndo do hospital até que você me encontrou fran Empört. Por favor não me desampare agora. Eu não sei mais o que fazer.
Empört: Calma menina, eu não ia fazer isso. Nunca. Agora eu vou cuidar de você. Até você ter seu bebê.
E foi assim durante alguns meses. Até que chegou o dia do parto. Estavam junto com Gertrudes, duas parteiras conhecidas de Empört e a própria. As duas fizeram o possivél, mas não conseguiram salvar a vida das duas. Elas conseguiram salvar apenas a vida do bebê. E em seus últimos segundos de vida Gertrudes disse:
- Por favor Empört, cuide do meu bebê e não deixe ela viver o que eu vivi. E ao se virar para o bebê com as últimas forças ela fala bem alto:
- Eu te amo, Angelique.
Gertrudes morreu. Empört ficou arrasada. O bebê sentiu tal dor e quando começou a chorar Empört a levou até a janela e disse:
- Pequena Angelique, a vida não tem sido fácil para você criança, que acabou de perder sua Mutter mas não fique triste. Todas vez que ficar, olhe para as estrelas, meu bebê.
Sendo assim, Empört cuidou de Angelique até ela fazer 7 anos. Empört já era velha e acabou falecendo dois meses após Angelique fazer tal idade. E no dia em que Empört morreu, Angelique não chorou. Simplismente saiu para a rua e olhou para as estrelas a noite toda. E olhava, até que no fim adormeceu.
Dias depois, foi levada ao orfanato que cuidava das crianças, entretanto o orfanato era coordenado por uma amiga de Empört o que deixou as coisas um pouco mais suaves para Angelique.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
sem palavrões, por favor!