FAZENDA DE BALDOC. DIA
Baldoc – Alguma novidade sobre o meu contador?
Bell – Eu já coloquei anúncios em todos os jornais, fique tranqüilo.
Baldoc – Ah, bom.
Bell – Confirmado! Estamos sem Delegado
Baldoc – Não me diga? Ótimo, irei me candidatar á Delegado da cidade. Ah Bell, preciso que você dê uma passada na cidade pra comprar algumas coisas. A Sófia deve ser recebida como uma princesa!
Bell – Ok!
Baldoc entrega papel a Bell.
Bell – O Senhor não acha que é carne demais não?
Baldoc – O Dinheiro é meu, a carne é minha. Você ta abusadinha demais hein
Bell – Ah, desculpe!
SANTELMO. DESERTO. DIA
Jesse e Anete estão no meio do deserto toda empoeiradas. Uma carruagem surge no horizonte em direção á elas que logo acenam, porém, a carruagem passa direto, as deixando comendo poeira.
Jesse – Estou no fundo do poço! Não consigo nem uma carona no deserto.
Anete (Irritada) – Eu falei pra você lá no cassino! Aposta tudo no 32 e você insistindo no 8, no 8, no 8, no 8! Olha só o que deu? 31
Jesse – E desde quando 31 é 32?
Anete (Irritada) – Mais ta coladinho com o 32!
SANTELMO. ENFERMARIA. DIA
Richard está deitado numa maca e Adma ao lado. Cacilda e Absurd está ali perto observando.
Richard – Adma, eu vou morrer
Adma – Não! Você não vai morrer
Richard – Chegou há minha hora. Adma promete que vai cuidar das crianças?
Adma – Prometo! Prometo! Mais você não vai morrer, não fale isso.
Adma abraça Richard e o beija.
Richard – Eu te amo!
Richard morre nos braços de Adma.
SANTELMO. DESERTO. DIA
Jesse e Anete caminham cansadas pelo deserto, Anete bebe o que resta de água de uma pequena garrafinha. Logo a frente uma pessoa caída no chão e com sangue em volta da cabeça, com um cabelo ao lado.
Jesse – O Que é aquilo?
Anete – Uma pessoa desmaiada!
Jesse e Anete se aproximam do homem.
Jesse – Ele ta morto!
Anete – Ai Jesse, não vamos mexer com essas coisas
Jesse começa a mexer no corpo, procurando algo. Ela pega o revólver do homem e uma garrafa de água.
Jesse – Pronto! Agora vamos assaltar alguma carruagem e estamos salvas
Anete se abaixa para pegar um papel no chão e logo dá a Jesse.
Anete – Olha só o que eu achei
Jesse – Huum! Que interessante!
FAZENDA DE ADMA. SALA. DIA
Adma, Cacilda e Absurd entram.
Alice – O Que aconteceu?
Cacilda – Papai morreu Alice! Meu Deus. Como vai ser o Daniel chegando e descobrindo que perdeu o pai?
Alice – Coitado, foi morrer logo hoje que o Daniel vai chegar?
Adma – Está sendo muito difícil pra mim, eu nem sei como vou administrar essa fazenda.
Absurd – Ele deixou alguma herança?
Adma – 50 centavos na conta que ele tinha na capital, que há essas horas já devem estar a caminho de Santelmo.
Cacilda – E ainda estamos falidos então?
Adma – Mais ainda há um testamento que ele deixou e só o delegado pode abrir quando ele chegar. Só nos restar esperar o enterro.
NOVA SERRA. CARRUAGEM. TARDE
Motorista da Carruagem – Eu tenho uma notícia para dar pra vocês. Tivemos problemas na carruagem e infelizmente só poderemos concluir a viagem amanhã.
Sófia – Ah, não! Não acredito. Esperei tanto pra isso?
Daniel – O Que? Não, mais eu tenho que chegar hoje
Motorista da Carruagem – Vocês ficaram hospedados por uma noite no hotel aqui ao lado, a empresa de carruagem pagará tudo.
Daniel – Não! Mais...
Sófia – O Rapaz aqui ao lado parece não ter escutado, ele é meio surdinho. Ele falou que Hoje só amanhã!
Daniel – Não precisa ser mal educada também
FAZENDA DE ADMA. OFICINA DE ABSURD. TARDE
Absurd está mexendo em sua futura “máquina de voar”. Otávia chega.
Otávia – Tio, eu e a tia Cacilda estamos indo pra cidade.
Absurd – Ah! Ta bom Otávia.
Otávia – Vem cá, essa coisa voa?
Absurd – Coisa? Voar não voa, mas vai voar.
SANTELMO. LOJA DE CACILDA. TARDE
Cacilda e Otávia entram. Um barulho vem de fora, Otávia olha pela janela.
Otávia – Tia, parece que ta tendo um duelo lá fora
Cacilda – Duelo! Vamos lá ver!
Cacilda e Otávia saem.
SANTELMO. LOJA DE CACILDA. TARDE
Jesse e Anete entram, Jesse pega uma maçã de uma bandeja de frutas e come.
Jesse – Não tem ninguém?
Anete – Não, que cidade estranha. Não é melhor a gente ir embora? Essa sua idéia é uma loucura
Jesse – Anete! Você só pensa o pior. Minha idéia é ótima!
Anete – Você já usou uma arma na vida?
Jesse – Não usei mais vou usar Anete. É fácil.
Anete – E se descobrirem? Estamos fritas
Jesse – Comigo é tudo calculado! Se descobrirem eu já tenho um plano.
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