DELEGACIA. DIA
Bell e Baldoc estão na Delegacia, Baldoc mostra um papel de “PROCURA-SE” com um retrato falado de Daniel.
Baldoc – Eu quero esse bandido preso, aliás, eu quero enfocá-lo quando vocês o acharem.
Anete – Mas a pena de morte foi extinta da cidade.
Baldoc – Mais na capital ainda tem e se for preciso eu o levo pra lá.
Jesse – Fique tranqüilo, eu colocarei a minha melhor assistente pra procurar o bandido. Em poucas horas ele estará preso. Anete pode começar a virar a cidade em busca dele.
Anete – Eu irei fazer melhor, irei contratar dois desocupados aí da cidade pra procurar ele. Eu não dou conta.
Baldoc – Hãn?
Jesse – Anete pára de brincadeira. Magina.
Bell e Baldoc vão saindo, Bianca vai entrando com suas meninas e esbarra com ele.
Bianca – Baldoc! Eu queria conversar com você mesmo
Baldoc – Bianca agora não vai dá depois você passa lá na fazenda.
Bianca – Ah, ta bom.
Bell e Baldoc saem.
FAZENDA DE ADMA. SALA. DIA
Otávia e Alice estão ajoelhadas rezando.
Otávia – 355... Pai nosso que estás no céu.
Alice – Ô Otávia... Quantas penitências o Padre João te deu?
Otávia – 1000 pais nosso e 1000 ave Maria. 2000.
Alice – Tudo isso? O Que você andou fazendo pra tantas penitências?
Otávia – Não interessa Alice! Vamos continuar, por favor? Droga. Perdi a conta!
Otávia – Ah, obrigada.
DELEGACIA. DIA
Bianca – Os meus são grandes, são enormes. Eu não gosto, mais eu acho que os homens gostam e vocês?
Anete – Nós? Nós não somos homens
Bianca – (Risos) Claro, eu sei que vocês não são homens. E vocês? Estão contentes com os seios que têm?
Jesse – Eu estou. Não é pequeno mais também não é grande coisa.
Anete – O Meu eu também acho uma boa pedida.
Bianca – Será que um dia vão inventar um jeito de diminuir? Aquele cientista, Absurd, não sabe nada sobre isso?
Jesse – É um cientista maluco, ele explodiria seus seios.
Começa uma gritaria na rua, Absurd entra nervoso.
Absurd – Está tendo uma maior confusão na rua! Parece que os apaches tão invadindo a cidade
Anete corre e fecha a porta e todas as janelas.
FAZENDA DE BALDOC. COZINHA. DIA
Bell está comendo uma maça, Sófia entra.
Sófia – Eu vou dar uma volta de cavalo pela fazenda
Bell – Não vai muito longe que parece que os Apaches estão por perto
Sófia – Tá!
Sófia sai.
Bezerra – Como assim?
Bell – Eles estão na cidade procurando alguém, são uns selvagens temos que tomar cuidado.
Bezerra – Eles não fazem por mau, eles devem ter um bom motivo. Eu sei disso, eu sou uma deles.
Bell – Sei!
DELEGACIA. DIA
Anete – Pelo que pude apurar um homem da cidade abusou da inocência de uma indiazinha á noite na aldeia e agora eles querem se vingar de todos.
Bianca – Então entreguem esse safado e está tudo resolvido.
Anete – É que na cultura deles um homem que “prevarica” com uma índia tem que casar.
Jesse – Anete, eu não estou interessada nas lendas, nas histórias e nas culturas do Sul Oeste Indígeno. Vai lá e resolva isso!
Anete abre a porta e saí com medo.
SANTELMO. CIDADE. DIA
Anete sai da Delegacia nervosa. Os índios apaches montados em cavalos andam com tochas de fogo e começam a colocar fogo por toda a cidade. Anete entra na frente de um dos índios.
Anete – Não façam isso! Eu quero negociar
ESTRADA. DIA
Os homens que Anete contratou vão passando pela estrada e encontram Daniel.
Homem 1 – É ele!
Homem 2 – Você tá frito! Vamos levá-lo pra Delegacia
FAZENDA DE BALDOC. DIA
Sófia pára o cavalo ao lado de uma árvore.
Sófia – Que estranho àquela história! Será que foi ele mesmo?
Os índios apaches passam por ali e atiram flechas com venenosos, uma delas atinge Sófia.
Sófia – Ahh!
Uma flecha também pega em seu cavalo, que se assusta e a faz cair no chão sangrando e com o veneno começando a se espalhar pelo corpo.
SANTELMO. CIDADE. TARDE
Anete – Não façam isso! Eu quero negociar
Índio – Índio não quer negociar, Índio quer se vingar
O Índio pega uma de suas flechas para atirar em Anete, que sai correndo gritando em direção ao cassino. O Índio vai atrás no cavalo, Bianca e Jesse aproveitam que o índio se destrai e correm até o cassino. Anete começa a subir uma parede que dá em um quarto do cassino. O Índio atira pega na bunda de Anete, que pula dentro do quarto.
SANTELMO. CASSINO. QUARTO. TARDE
Anete pula pela janela e acaba encima de Veridiana. Com o rosto no meio das pernas de Veridiana e com uma flecha enfiada no fiofó. Bianca e Jesse entram.
Bianca – Veridiana sua tarada! Larga a Nê.
Anete se levanta.
Anete – Eu posso explicar gente, eu caí encima da moça sem querer. Não está acontecendo nada.
Bianca – Hum
Bianca tira a flecha de Anete.
Anete – Ainda bem que eu uso muita roupa por debaixo, a flecha não me perfurou.
Bianca – Que sorte
Jesse – Não é sorte, é o alto treinamento dos seus assistentes!
FAZENDA DE BALDOC. TARDE
O Céu está com ar de chuva, Bell sai para chamar Sófia e a encontra desmaiada no chão.
Bell – Sófia, meu deus! Os apaches!
Bell se abaixa e pega Sófia.
SANTELMO. CIDADE. TARDE
A Cidade está escura querendo chover e deserta, Bianca sai do cassino com Elga e Veridiana.
Bianca – Meninas, o povo dessa cidade é um bando de covardes. Vamos lá falar com os apaches.
Elga – Eu não sei não
Elas vão se aproximando dos apaches, que vão fazendo um circulo com os cavalos em volta delas. Elas ficam no meio deles, Bianca se insinua para eles mostrando as pernas. Um deles passa a flecha no decote de Bianca. Começa a chover.
Bianca – Ui, que flecha grande você tem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
sem palavrões, por favor!