Nós ficamos sem assunto. Pensei
que íamos passar horas sem falar uma palavra quando fui surpreendida por seus
braços envoltos em meu corpo e sua mão boba passeando por minhas costas,
enquanto sua língua se ocupava dançando entre a minha. Poucos minutos depois
estávamos completamente nus, em um contato humano. Foi uma sensação incrível.
Sexo ao ar livre. Quando finalmente terminamos, tudo o que ele havia me dito
passou pela minha cabeça, como se só agora eu houvesse entendido.
- Marcio, - comecei – eu também
tenho algo a lhe contar.
- Diga, - sua voz estava embalada na
respiração ainda ofegante. – estou a todo ouvidos.
- Eu não vim aqui por acaso. –
Introduzi. – Mas antes que eu fale o resto eu quero que me prometa que irá me
ouvir até o final sem interromper.
- Eu juro. – prometeu. – Agora
conta que eu estou curioso.
- Eu sou uma agente do Romano. E
vim aqui com a missão de por um fim a sua vida.
- O que? Fique longe de mim.
- Calma, - gritei. – mas eu não
vou lhe matar. Se quisesse o teria feito na noite passada enquanto você dormia,
porém eu não consegui, porque eu estou apaixonada por ti.
- Eu não acredito em você.
- Por favor, acredite. –
Implorei.
- Eu faço qualquer coisa para
provar isso.
- Então me diga como você ia me matar.
- E isso importa?
- Como você ia me matar?
- O.k. Com uma injeção de veneno
de cobra.
- E onde está a seringa?
- Dentro de uma bolsa no meu
carro. Agora você acredita em mim?
- Não devia, mas acredito. –
Respondeu.
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