domingo, 5 de fevereiro de 2012

Jeito Rebelde - 7º capítulo


Abertura:



Meninas Selvagens
CENA I
(Rochi) [chorando] Eu não fiz nada! Médico, ajuda ele! Ele não pode morrer! 
(Médico) Eu não entendo o que aconteceu.
(Rochi) [desesperada] Meu amor, acorda! Gas, não me deixa! Amor!
Rochi foi retirada da sala a força.
(Mãe de Gas) [preocupada] Rochi, o que aconteceu? Por que você está chorando?
(Rochi) Ele tá morrendo. O Gas tá morrendo!
(Mãe de Gas) Meu filho? Está morrendo?
A mãe de Gas não aguentou o impacto causado pela notícia que Rochi trouxe e desmaiou.

CENA II
(Lua) Arthur, você não pode me pedir isso!
(Arthur) Eu só quero que você escolha entre eu e ele.
(Lua) Você discordou da atitude do Ucker comigo e está fazendo o mesmo.
(Arthur) Lua, eu não sei se você lembra, mas eu disse que me apaixonei por você no primeiro instante que eu te vi. Garota, eu nunca senti isso antes na minha vida.
(Lua) Eu não sei o que fazer.
(Arthur) Eu sei que você sabe. E sei que você me quer, caso contrário me deixaria plantado aqui.
(Lua) Eu não faço isso com ninguém.
(Arthur) Tá querendo me dizer que fez isso para honrar os seus princípios?
(Lua) Arthur, você está me deixando mais confusa.
(Arthur) Lua, eu não quero te perder! Eu não posso te perder! 
(Lua) Você não vai me perder...
(Arthur) Então...
(Lua) Mas também não vai me ter. Eu preciso de um tempo. E um tempo sozinha.
(Arthur) [segura a mão dela] Tem certeza que é isso que você quer?
Lua não respondeu, apenas soltou a mão de Arthur e foi embora.

CENA III
Quando Euge chegou na mansão dos Suarez já era noite.
(Mordomo) Senhorita! Que bom que você chegou! Seus pais já estavam preocupados. Deseja alguma coisa?
(Euge) [ignorando o modormo] MÃE, CHEGUEI!
Euge foi direto para o seu imenso quarto, ligou o notebook e entrou no seu blog.
(Euge) Trouxe atualizações para você, Meninas Selvagens.
UMA NOITE COM PONCHO
Alfonso Herrera, ou como é popularmente, o Poncho me fez mais que feliz nas últimas horas. Como aquele garoto tem pegada! Fiquei de cara! Bom sei que nunca vocês poderão tê-lo como eu tive. Carícias e muitos beijos marcaram o momento. Sei que usar uma pessoa para esquecer outra não é legal, mas eu não pude evitar. Me desculpe, Ponchinho! Mas desculpa mesmo quem deve pedir é a ex do Poncho, a Anahí, ou pra quem preferir, Any. A garota mais antipática e fofoqueira do colégio e agora da universade armou o maior barraco ao encontrar nós dois na cama. Depois de ter quebrado tudo, a doida foi embora cheia de lágrimas nos olhos. Acho que ela demonstrou o desejo de se tornar uma menina selvagem, mas ainda não está pronta. Beijocas para vocês.
POSTADO POR: LOIRA SELVAGEM 17:22
(Euge) Ficou ótimo! Agora é só espalhar o link por aí. (rsrs)

CENA IV
A noite chegou e o pai de Any também.
(Any) Pai, eu gostaria de conversar com você.
(Pai de Any) Ok, filha! Mas não demore muito, pois temos que sair daqui logo.
(Any) É sobre isso que eu quero falar. Eu não vou.
(Pai de Any) Como assim você não vai? Eu já providenciei tudo e agora não tem como voltar atrás. 
(Any) Mas, pai, eu estou numa fase muito importante da minha vida. A minha juventude não pode ser destruída por um fracasso seu.
(Pai de Any) [aumentando o tom de voz] Anahí! Olha como você fala com o seu pai!
(Any) Pelo menos eu falo com você! E você, que nem para me dizer que tinha falido, que tinha perdido tudo e que se tornou um FRACASSADO! 
O pai de Any deu um tapa no rosto dela.
(Any) EU TE ODEIO!
Any subiu para o quarto. 
(Mãe de Any) Precisava daquilo?
(Pai de Any) Eu não sei! Não consegui segurar. Você viu como ela falou comigo?
(Mãe de Any) Eu acho que devíamos deixá-la aqui.
(Pai de Any) Nem pensar! Depois de tudo o que ela me disse eu não vou deixá-la mesmo! Ela vai e não se fala mais nisso!

CENA V
A mãe de Gas foi socorrida e ficou em observação após despertar do desmaio. Rochi ainda estava um pouco em choque, pois não tinha notícias de Gas desde a hora em que viu ele prestes a morrer. Ela pegou o celular e ligou para Any.
(Any) 'Oi'
(Rochi) 'Any, que voz é essa, amiga? O que aconteceu?'
(Any) [começando a chorar] 'Eu não posso mais, Rochi! Eu desisto! Fiz tudo o que podia fazer.'
(Rochi) 'Do que você tá falando? Do Poncho?'
(Any) 'Do Poncho, da universidade, dos meus pais, da vida...'
(Rochi) 'Não fala isso! Eu também estou passando por um momento muito difícil.'
(Any) 'É, sua voz não está das melhores... Como ele está?'
(Rochi) [começando a chorar] 'Eu quase o matei, Any! Quase o matei, acredita?'
(Any) 'Claro que não, amiga! Você não faria isso.'
(Rochi) [dá um longo suspiro] 'Eu preciso de você.'
(Any) 'E eu também preciso muito de você. Meus pais vão embora e vão me levar.'
(Rochi) 'Não! Você naõ pode me abandonar.'
(Any) 'Se dependese de mim eu não te abandonaria. Eu já fiz de tudo, mas o meu pai faliu e não tem como continuar. Adeus!' [ela desliga o celular]
Rochi guardou o celular, pegou sua bolsa e saiu correndo do hospital. 

CENA VI
Uma hora depois, ela chegou na casa de Any.
(Mãe de Any) Oi! Quanto tempo.
(Rochi) [ofegante] Olá. A Any não pode ir embora!
(Mãe de Any) Acalme-se! Entre!
(Rochi) Eu preciso ver a minha amiga. Ela está?
(Mãe de Any) Sim, está no quarto, mas...
Rochi entrou e foi direto ao quarto de Any. Ao entrar, viu que as malas da amiga já estavam prontas em cima da cama. Any tinha acabado de sair do banho e ainda estava de toalha.
(Rochi) [abraçando Any] Amiga!
(Any) Rochi! 
As duas sentaram na cama e começaram a chorar.
(Any) Eu não quero ir.
(Rochi) Então não vá!
(Any) Meu pai não deixa eu ficar.
(Rochi) Ele não pode te obrigar.
(Any) Já obrigou.
(Rochi) Mas e nós? E a nossa amizade?
(Any) Eu tentei, Rochi.
(Rochi) Agora é a minha vez de tentar. Onde está o seu pai?
(Any) No escritório, empacotando as coisas que vamos levar.
Rochi foi até o escritório em que o pai de Any estava.
(Rochi) Licença! Eu sei que você não gosta muito de mim e eu não gosto muito de você, mas eu não pude evitar e vim aqui assim mesmo.
(Pai de Any) O que você quer?
(Rochi) A Any não vai!

Continua

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