Eu havia acabado de voltar do
Mato Grosso, da minha primeira falha em uma missão. Estava confusa, derrotada e
amedrontada. Meus maiores medos eram: Marcio contar sobre mim a policia e
Romano descobrir o furo no esquema e me demitir, ou pior, mandar me matar.
Resolvi mentir para ele e dizer que a missão foi um sucesso.
- Como vai, Estela? – Romano me
cumprimentou.
- Só um pouco cansada da viajem,
Romano. – Respondi.
- E a missão? O que ocorreu? –
Quis logo saber.
- Foi um SU-CES-SO. – Menti.
- Mas que noticio boa. –
Comemorou. - Podemos comemorar em um jantar esta noite?
- Claro. – Aceitei.
- Eu te pego as oito?
- Pode ser. – Concordei – Mas
agora já vou indo, pois a viajem me cansou muito.
- Até mais. – Saudou e beijou
minha mão.
- Até logo! – Disse quando já
estava a porta e acenei.
Fui para a minha casa. Era 10h da
manhã. Assim que cheguei apenas tomei um banho e dormi. Às 18h acordei e varri
a casa. Desfiz minhas malas e às 19h comecei a me arrumar para o jantar que
aconteceria logo mais tarde. Coloquei um vestido vermelho na altura do joelho e
prendi meu cabelo. Usei brincos que combinavam com meu colar prateado, passei
um batom cor de boca para parecer natural e não exagerei na maquiagem.
Às oito horas em ponto a
campainha sôo e eu fui atender, como de esperado era Romano.
- Ual! – Exclamou assim que me
viu. – Você está linda.
- Obrigado. – Agradeci.
- Tome. – Disse me direcionando
um buquê de flores campestres.
- São as minhas preferidas. Como
adivinhou? – Quis saber.
- Assim que as vi na floricultura
me lembrei de você. - Respondeu.
- Assim você me intimida. –
Comentei. – Vamos, entre. Eu só vou colocar as flores em um vaso.
- O.k. – Concordou.
Eu entrei e fui direto à cozinha
depositar as flores em um vaso com água gelada.
- Terminei. – Eu anunciei.
- Então vamos. – Disse.
Romano me conduziu até o carro e
abriu a porta para mim, apesar de eu ser subordinada a ele no trabalho, ele
sabia como tratar uma mulher.
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