quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Medo da Verdade - Capítulo 8 - A Chegada




Eu desliguei o telefone e fui ao jardim dar um volta. A grama era verde, as árvores eram bem cortadas e o ar era puro. Aquilo me passava uma sensação boa. Ao sair fui jantar no restaurante do hotel.
Depois retornei á recepção e perguntei se a minha suíte estava pronta, o recepcionista assentiu que sim com a cabeça e me entregou a chave, subi as escada e cheguei ao meu quarto. O Hotel só tinha três andares, o meu quarto ficava no terceiro com visão para a área de lazer. Os quartos ficavam em um compartimento anexo á recepção.
Observei a suíte. Ela era espaçosa, piso de madeira como é comum na Europa, a parede pintada com cores sóbrias, uma lareira, vários quadros dispostos nas paredes, e as janelas de vidro emolduradas com uma madeira semelhante a do piso.
Fui ao banheiro, o banho foi preparado em uma banheira, a água estava morna e dava para perceber a presença de alguns sais aromatizantes na água. Entrei e passei algum tempo ali, com os olhos fechado e a cabeça erguida, sem pensar em nada, esse era um dos meus dons, quando eu queria, não pensava em nada.
Depois que saí e me enxuguei vesti minhas roupa de dormir e deixei meu robe próximo a mim para que se fosse preciso ele estivesse ao meu alcance.
Acordei ás sete da manhã e tomei um café delicioso no restaurante. Em seguida fui para os SPA e fiz uma massagem linfática, fiz as mãos e os pés, dei uma arrumada no cabelo. Era 9h46min. Fui a minha suíte, recolhi meus pertences e fechei a conta na recepção. Peguei meu carro e fui para a fronteira.
A viajem pareceu passar muito rápido. Eu não estava cansada, muito pelo contrário, estava linda e disposta. Repassei todo o meu plano mentalmente. Estava levando em uma das minhas bolsas duas seringas com veneno de anaconda, uma pistola e um isqueiro. Cheguei à fronteira e adentrei as matas como estava destacado no mapa que Romano me deu. Achei a fazenda. Era hora de por o meu plano em ação.
Parei o carro. Desci e soltei meus cabelos ao vento para dar um ar sedutor. Olhei a minha volta, tudo o que via era terra e uma casa de tijolos. Fui até a porta e dei três batidas fortes o suficiente para que pudessem ser ouvidas. Uma figura alta, forte e seminua apareceu a porta.

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